INEGI, CEI e FERESPE lançam projeto inovador no âmbito do fabrico aditivo
Designado por ADIMAQ - Fabrico ADItivo por extrusão e MAQuinagem pretende-se com o projeto criar um sistema de produção capaz de fabricar meios de produção (moldes, moldações e ferramentas) e modelos em areias de sílica, gesso, resinas e termoendureciveis com maior eficiência em termos de custo, utilização de matérias-primas e exploração de geometrias.
No contexto atual, cada vez mais são solicitadas séries mais curtas e componentes complexos e de grande dimensão especialmente às indústrias de moldes, moldações, em especial as empresas fornecedoras de peças e componentes em materiais compósitos, materiais metálicos fundidos e materiais cerâmicos.
A produção destas peças e componentes apresenta elevados tempos de fabrico, acrescidos custos de produção e levanta diversos desafios seja a nível da qualidade, competência e capacidade para a produção de geometrias complexas. Verifica-se assim a necessidade de soluções flexíveis e economicamente viáveis que se apresentem como alternativa às tecnologias tradicionais, permitindo desenvolver produtos refinados, de forma rápida, económica e vocacionada para dar resposta às necessidades do mercado. Esta é a ambição e desafio aceite pelo INEGI, CEI e FERESPE no lançamento do projeto ADIMAQ.
Este projeto combina num único sistema de tecnologias aditivas e subtrativas para produção de moldes e ferramentas, contribuindo também para uma produção mais sustentável, uso eficiente de matérias-primas e materiais, diminuição de taxas de desperdício e a adoção por parte dos setores industriais cliente de processos mais eficientes e competitivos.
Pretende-se ainda com o projeto, contribuir para o aumento da produção nacional, diminuição de importações e aumento das exportações de tecnologia para a indústria, permitindo que, não só os promotores do projeto, mas também Portugal, se assuma cada vez mais como um país produtor de tecnologia avançadas de produção.
Contemplando um investimento de cerca 1.7 milhões de Euros, o projeto prevê um cofinanciamento de cerca de 1 milhão, através do Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, do Portugal 2020 e Fundos Europeus Estruturais e de Investimento.